O Pernambucano A2 ganhou um novo e curioso capítulo nesta quinta-feira. Após duas derrotas nos tribunais locais, o Petrolina conseguiu reverter no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e se junta a Central, Maguary e Porto na elite estadual na próxima temporada.
SEM INTIMAÇÃO OFICIAL
Depois de garantir sua vaga dentro de campo, a Fera Sertaneja viu o Belo Jardim reverter o panorama no Tribunal de Justiça Desportiva de Pernambuco (TJD-PE), sob alegação da escalação irregular do zagueiro Raykar em jogo que abriu a última fase do Pernambucano A2. Na última sessão do ano a nível nacional, a decisão foi alterada e beneficiando os sertanejos em vez do Calango.
Apesar de constatada a irregularidade do defensor, a equipe do Sertão não foi comunicada oficialmente. E essa ausência que anulou todo o processo, conforme disse o relator: “Não basta só publicar o edital. O clube não teve notícia do julgamento, não compareceu na sessão e não teve conhecimento da decisão antes de escalar o atleta. Não foi cumprido o procedimento correto, previsto no artigo 47, parágrafo 1ª, do CBJD e vejo a nulidade”, disse o auditor Luiz Felipe Bulus.
COMO FICA A A1?
A única certeza do Campeonato Pernambucano 2023 é que será realizado, devendo ter como participantes: Náutico (atual bicampeão), Retrô, Santa Cruz, Salgueiro, Sport, Caruaru City, Afogados, Íbis, Central, Petrolina, Maguary e Porto, estes vindo do Pernambucano A2. Já a tabela fica incerta, pois depende da classificação final na divisão de acesso.
Procurada pelo Futebol Interior, a assessoria da Federação Pernambucana de Futebol declarou que seria divulgada uma nota oficial. Até a publicação desta reportagem, nenhuma nova resposta, nem publicação por parte da entidade sobre a situação do Pernambucano A2.
Por futebolinterior