Deputados da Alepe ocuparam a tribuna, na reunião plenária desta terça (6), para questionar a linha de atuação do Poder Executivo com relação ao Legislativo estadual e às prefeituras pernambucanas. Nos pronunciamentos, houve críticas à ação do Governo no Supremo Tribunal Federal (STF) contra mudanças feitas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e ao pedido de devolução de servidores cedidos. Também houve questionamentos à suposta tentativa de um agente da Casa Militar de participar de reuniões internas de deputados e servidores da Casa. A crise na segurança pública também entrou nas pautas dos discursos.

O deputado Diogo Moraes (PSB) anunciou um pedido de convocação do secretário-chefe da Casa Militar de Pernambuco, coronel Hercílio da Fonseca Mamede. O objetivo é esclarecer a presença, na Alepe, de um sargento do quadro de inteligência do órgão com o intuito de participar de reuniões da Casa na última segunda (5).

De acordo com o parlamentar, o militar informou que pretendia acompanhar a assembleia do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Estado de Pernambuco (Sindilegis). No mesmo auditório, se realizaria, pouco depois, uma reunião entre deputados da Casa, convocada pela Presidência da Alepe.

“O que é que um agente do serviço de inteligência do Governo de Pernambuco vem fazer no Poder Legislativo? Há uma clara interferência na Casa Militar para vir aqui dentro bisbilhotar reuniões internas de servidores e deputados”, apontou.

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