Servidores do INSS receberam propina milionária de associações, aponta PF

A investigação da Polícia Federal sobre fraudes em descontos em aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aponta que servidores do órgão receberam, nos últimos anos, pagamentos milionários de integrantes de associações suspeitas, lobistas e empresários do esquema de desvios de dinheiro de pensionistas.

Três funcionários do órgão receberam, através de intermediários, pelo menos R$ 17,5 milhões em repasses dos CNPJs investigados, segundo a PF.

Virgílio Antônio Filho, procurador-geral do INSS —e responsável, portanto, pelo assessoramento jurídico do órgão— foi afastado por ordem da Justiça Federal na semana passada, após a PF apontar suspeitas de que ele recebeu propina.

Segundo relatório da PF, pessoas físicas e jurídicas relacionadas a Virgilio receberam R$ 12 milhões das entidades investigadas desde o início de 2023.

Desse montante, R$ 7,5 milhões foram repassados pela firma de Antônio Carlos Camilo Antunes, da Ambec (Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos), à empresa da mulher de Virgílio, Thaisa Hoffmann Jonasson, em apenas cinco meses, de fevereiro a junho de 2024.

Antunes era conhecido como “careca do INSS”, como mostrou o portal Metrópoles. Seu papel era de conseguir os dados dos pensionistas, com os quais as associações faziam, de forma fraudulenta, os descontos nas folhas de pagamento.

ACS/PE repudia investigação contra policiais que atuaram no caso Ingrid Vitória

A Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS/PE) divulgou uma nota de repúdio em defesa dos policiais militares que participaram da operação que resultou na localização e morte do suspeito de sequestrar e assassinar a jovem Ingrid Vitória.

De acordo com a nota, os policiais agiram com profissionalismo e enfrentaram condições adversas, incluindo altas temperaturas, com o objetivo de localizar e prender o suspeito. O documento ressalta que o indivíduo representava uma ameaça grave à sociedade e que sua resistência à abordagem resultou na resposta necessária, dentro dos protocolos operacionais.

Segundo a ACS/PE, é inaceitável que os agentes de segurança, que diariamente arriscam suas vidas, sejam alvo de questionamentos e insinuações infundadas. A entidade reafirma seu apoio aos policiais envolvidos e cobra respeito ao trabalho desempenhado por eles no combate à criminalidade.

Ainda de acordo com a nota, a associação disponibilizou apoio jurídico aos policiais, garantindo que estará ao lado dos agentes em qualquer circunstância. O comunicado destaca que a operação foi uma resposta firme contra a barbárie e que não admitirá que a honra e a dedicação dos militares sejam colocadas em dúvida. Leia abaixo a íntegra da nota:

A Associação Pernambucana de Cabos e Soldados Policiais e Bombeiros Militares (ACS/PE) vem, por meio desta, manifestar total repúdio às tentativas de desqualificar a atuação dos policiais militares que participaram da operação que resultou na localização e morte do suspeito de ter sequestrado e assassinado a jovem Ingrid Vitória. 

Os policiais envolvidos atuaram com extremo profissionalismo, enfrentando condições adversas, sob um calor de mais de 40°C, com o único objetivo de localizar e prender o suspeito. O indivíduo em questão representava uma ameaça grave e irreversível à sociedade, e sua resistência à abordagem policial resultou na resposta necessária dentro dos protocolos operacionais.

É inaceitável que agentes da segurança pública, que diariamente arriscam suas vidas para proteger a sociedade, sejam alvos de questionamentos e insinuações infundadas. A  ACS-PE reafirma seu total apoio aos policiais que participaram dessa ação e cobra respeito ao trabalho desses homens que dedicam suas vidas à luta contra a criminalidade.

O compromisso dos policiais militares de Pernambuco sempre foi e continuará sendo com a lei, a ordem e a proteção do cidadão de bem. Por isso, a ACS/PE coloca todo seu apoio jurídico à disposição dos policiais militares envolvidos na ocorrência, certo que podem contar com a entidade para defendê-los, em qualquer circunstância e contra quem quer que seja. Não admitiremos que a honra e a dedicação dos nossos policiais sejam colocadas em dúvida diante de uma operação que representou uma resposta firme contra a barbárie.

Luiz Torres – Presidente da Associação Pernambucana de Cabos e Soldados da PM e BM

MP quer apuração sobre envolvimento da mãe de Arthur no crime

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) devolveu à Polícia Civil o inquérito que apurou o assassinato do menino Arthur Ramos Nascimento, de 2 anos, no município de Tabira, no Sertão de Pernambuco.

O promotor de Justiça Rennan Fernandes de Souza afirmou à coluna Segurança, do JC, que solicitou mais diligências, inclusive relacionadas ao possível envolvimento da mãe do garoto no crime.

Nessa segunda-feira (17), a Polícia Civil havia informado que concluiu a investigação e que Antônio Lopes Severo, 42, e Giselda da Silva Andrade, 30, haviam sido indiciados por homicídio. A criança, encontrada bastante ferida na tarde de 16 de fevereiro deste ano, estava sob a guarda do casal, a pedido da mãe, que teria viajado a trabalho.

Inicialmente, a Polícia Civil também havia dito que a mãe do menino não tinha qualquer relação com o crime e que não estava sendo investigada.

“É imperativo comunicar que ainda estamos em fase de apuração intensiva para elucidar completamente as motivações e as circunstâncias do crime, bem como investigar a fundo a participação da genitora no ocorrido. Para tanto, o inquérito foi devolvido à Polícia Civil, que conduzirá novas diligências essenciais para esclarecer os pontos em questão”, afirmou o promotor, por e-mail.

O casal de suspeitos foi capturado pela polícia dois dias após o crime. Eles estavam na zona rural de Carnaíba, também no Sertão. No caminho até a Delegacia de Tabira, a viatura da Polícia Civil teria sido parada pela população, que, revoltada, tirou os suspeitos e praticou agressões. Antônio morreu vítima do linchamento. Giselda ficou ferida.

“A complexidade dos fatos exigiu que ampliássemos as diligências, as quais são vitais para desvendar os pormenores deste crime e assegurar que todos os envolvidos sejam responsabilizados. Não mediremos esforços para chegar à verdade e garantir que a justiça prevaleça”, disse o promotor.

 

Caso Artur: investigação aponta envolvimento do casal na morte

Dados exclusivos da investigação sobre a morte do menino Arthur Ramos do Nascimento confirmam a participação de Antônio Lopes, conhecido como Frajola, e Giselda da Silva Andrade no crime brutal que chocou Tabira. As informações obtidas pelo blog contradizem um áudio divulgado anteriormente que atribuía a responsabilidade apenas a Giselda.

O depoimento de um filho adolescente do casal foi decisivo para esclarecer os fatos. Segundo o relato, Frajola e Giselda passaram a noite do sábado, 15, em Afogados da Ingazeira e retornaram a Tabira na manhã de domingo. Foi nesse período que ocorreram as agressões à criança.

O adolescente afirmou ter ouvido um grito de Giselda por volta das 11h da manhã, seguido de orientações para que ele não entrasse no quarto onde Arthur estava. O relato reforça a tese de que ambos participaram ativamente do crime.

Na noite da última terça-feira (18), Antônio Lopes Severo, foi linchado e morto por populares ao chegar à Delegacia de Polícia de Tabira. Ele e a esposa, Giselda, haviam sido capturados horas antes na zona rural de Carnaíba, após permanecerem foragidos desde o último domingo (16).

A delegada de Tabira, Joedna Soares, já havia informado sobre essa hipotese durante entrevista ao programa Rádio Vivo da Rádio Pajeú na última terça (17). “Os menores confirmam que os responsáveis pela morte da criança são o casal, que atualmente está foragido”, destacou. Além disso, os depoimentos revelaram que a criança era constantemente espancada. “Ontem foi apenas o ápice. Artur já sofria maus-tratos rotineiramente”, lamentou.

As investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes e responsabilidades no caso.

Afogados: delegado comenta investigação sobre corpo de homem encontrado no São Brás

Na manhã do último domingo (10), um homem identificado como Rinaldo foi encontrado sem vida em via pública na Rua Geraldo Cipriano, localizada no bairro São Brás, em Afogados da Ingazeira. O caso mobilizou equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar, que iniciaram prontamente as investigações.

Em entrevista concedida ao repórter Marcony Pereira, para o programa Manhã Total, da Rádio Pajeú, o Delegado Regional de Afogados da Ingazeira, Alisson Nunes, trouxe detalhes sobre as ações iniciais e as etapas da apuração em andamento. Segundo o delegado, as primeiras diligências foram realizadas de imediato no local do incidente.

“Equipes da Polícia Civil e da Polícia Militar estiveram presentes, isolaram a área, conversaram com pessoas que estavam no entorno e entrevistaram testemunhas, visando coletar informações que pudessem esclarecer o ocorrido”, relatou Alisson Nunes. Além disso, câmeras de monitoramento nas proximidades foram analisadas para identificar possíveis indícios sobre o que levou à morte de Rinaldo.

A polícia científica também foi acionada e realizou a perícia no local e no corpo da vítima. Ao final dos procedimentos iniciais, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) em Caruaru, onde passará por uma perícia tanatoscópica, que deverá indicar a causa exata do óbito.

Enquanto o laudo pericial é aguardado, a Delegacia Municipal de Afogados da Ingazeira continuará com as investigações. “Estamos realizando as diligências próprias do inquérito policial. O prazo legal para conclusão é de 30 dias, e desde o fato, que aconteceu há cerca de 24 horas, nossa equipe está em campo, ouvindo testemunhas e analisando as imagens das câmeras de segurança para entender, na íntegra, o que ocorreu”, detalhou o delegado.

Até o momento, o caso foi registrado como “morte a esclarecer”, uma vez que a causa exata da morte ainda não foi definida. O delegado Alisson Nunes reforçou o compromisso da equipe em avançar nas investigações para que, dentro do prazo estipulado, o inquérito traga respostas claras sobre o que levou à morte de Rinaldo.

por André Luis 

Polícia Federal investiga extração ilegal de ouro em Princesa Isabel

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (7), uma operação para investigar a extração e comercialização ilegal de ouro no município de Princesa Isabel, na Paraíba.

De acordo com a PF, a ação cumpriu oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 11ª Vara Federal no Estado da Paraíba.

Além da exploração ilegal de ouro, que teria começado no ano de 2012, os criminosos estariam cometendo crime contra o meio ambiente com a utilização de produtos químicos como mercúrio e cianeto.

Os investigados responderão pelos crimes de extração/exploração ilegal de minério, usurpação de patrimônio da União e associação criminosa previstos nos artigos 55 e 56 da Lei 9.605/98, 2º da Lei 8.176/91, art. 288 do Código Penal, respectivamente.

por Afogados online 

STF mantém proibição de que ex-presidente Jair Bolsonaro saia do país

Decisões da 1ª Turma foram tomadas nos processos sobre tentativa de golpe de Estado e sobre o caso das jóias.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou decisões do ministro Alexandre de Moraes que proíbem o ex-presidente da República Jair Bolsonaro de viajar para o exterior e de ter contato com outras pessoas investigadas pelos mesmos fatos que ele. A decisão, unânime, foi tomada em recursos apresentados na Petição (Pet) 12100, que investiga a tentativa de golpe de Estado, e na Pet 11645, relacionada ao suposto desvio de joias de alto valor recebidas de autoridades estrangeiras.

PF aprofunda diligências

Em seu voto, o relator afirmou que há diligências em curso e que não houve nenhuma alteração no quadro que justifique a revogação das medidas cautelares. Na sua avaliação, a retenção de passaportes (nacional e estrangeiros) continua necessária porque o desenrolar dos fatos já demonstrou a possibilidade de tentativa de evasão de investigados.

Segundo ele, pode haver nova tentativa a partir da ciência do aprofundamento das investigações pela Polícia Federal, que apontam “provas robustas de que os investigados concorreram para o processo de planejamento e execução de um golpe de Estado, que não se consumou por circunstâncias alheias às suas vontades”.

Delação de Mauro Cid continua em sigilo

O colegiado também manteve a decisão em que o ministro rejeitou o acesso integral da defesa de Bolsonaro à delação do tenente-coronel Mauro Cid. A medida segue o entendimento consolidado do STF de que o investigado não tem o direito de acessar informações associadas a diligências em curso ou em fase de deliberação.

Segundo o ministro, o acusado terá acesso à delação na ação penal, caso seja aceita a denúncia, momento em que terá amplas possibilidades de demonstrar eventual falsidade, erros ou exageros das declarações prestadas pelo colaborador.

O ministro observou ainda que o depoimento de Cid abrange outros temas, como ataques virtuais a opositores (INQ 4781), às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à lisura do processo eleitoral (INQ 4878), inclusão de dados falsos de vacina contra covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Todos estão com diversas diligências em andamento, o que impede o acesso integral aos depoimentos.

Os julgamentos foram realizados na sessão virtual encerrada em 18/10.

por André Luis 

Polícia prende autor do homicídio contra Chocolate dos teclados

Foi preso pela equipe de investigação da delegacia de polícia da 167° Circunscrição de Afogados da Ingazeira, e os malhas da lei da vigésima DESEC Afogados da Ingazeira, Bruno José Vasconcelos, 30 anos, que residia no bairro São Francisco, por trás do Pajeú auto serviço. Era autônomo e fazia alguns bicos de mecânico.

Ele é, segundo a investigação, responsável, pelo homicídio qualificado, praticado em 31 de maio de 2023 contra Antônio Clécio Isídio da Silva, conhecido como chocolate dos teclados.

O mandado de prisão preventiva foi expedida após conclusão do inquérito e denúncia pelo ministério público da comarca local e aceita pelo judiciário local.

Bruno José, foi recolhido a carceragem da delegacia e passará por audiência de custódia.

Segundo a polícia civil apurou, em investigação liderada pelo delegado Israel Rubis, eles haviam tido divergências anteriores.

A partir daí o autor já teria intimidado chocolate algumas vezes em locais públicos antes do dia do crime.

Por Nil Jr

Ladrões furtam cerca de 100 fuzis e pistolas de loja no Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal instaurou inquérito para investigar o furto de aproximadamente 100 armas de grosso calibre de uma loja localizada na região de Ceilândia.

Ladrões levaram fuzis e pistolas do estabelecimento — pelo menos 60 das armas furtadas eram de cano longo. O furto aconteceu na noite do sábado (8), mas o proprietário só descobriu o roubo na segunda-feira (10), após reabrir o estabelecimento. O caso foi divulgado pelo portal Metrópoles.

Criminosos fizeram buraco em uma loja vizinha para invadir o estabelecimento e furtar o arsenal. A loja usada pelo grupo para conseguir acesso ao local do furto havia sido alugada recentemente. Todos os equipamentos de vigilância da loja foram levados pelos suspeitos.

O caso é investigado pelo 15º DP de Ceilândia Centro. O nome do estabelecimento não foi informado. Até o momento, os suspeitos não foram localizados. A PCDF disse que não vai divulgar mais detalhes para não atrapalhar as investigações.

por Afogados online 

MPPE abre investigação sobre irregularidades na Feira do Gado de Serra Talhada

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu procedimento administrativo para investigar possíveis ilícitos ambientais e direitos do consumidor na Feira de Animais de Serra Talhada, a popular Feira do Gado, que acontece nos finais de semana. O ato foi publicado no Diário Oficial da entidade nesta quinta-feira (16).

Segundo o documento, investiga-se irregularidades sanitárias na Feira de Animais, que estão sendo apuradas através de diligências. De acordo com o promotor de Justiça, Vandeci de Sousa Leite, o local terá que se adequar do ponto de vista sanitário, além de outros procedimentos.

Ainda segundo o MPPE, foram enviados ofícios à Secretaria Municipal de Agricultura e a Adagro, órgão estadual, que não foram respondidos. O prazo da conclusão do processo administrativo é de um ano.

por André Luis