O arraiá de Sebá, promovido pelo deputado federal Sebastião Oliveira, ontem, em Serra Talhada, atraiu uma multidão. A entrada foi paga, simbolicamente, com mantimentos que serão doados às famílias atingidas pelas enchentes na Região Metropolitana do Recife. Tudo perfeito. Sebá, que é cantor também, subiu ao palco. Primeiro, com Caninana e depois, Vicente Nery. Roubou a cena! Caninana e Nery deram, aliás, um show à parte em simpatia e simplicidade no contato com os seus fãs. O ponto falho, lamentável e intrigante, além de repugnante, foi o “show” de estrelismo do cantor brega Léo Magalhães, o último a se apresentar. Já no camarim, deu patada em todo mundo, em gente que trabalhava e nos fãs que pediram fotos ao lado dele. Gritou com seus seguranças que cumpriam apenas ordens da organização do evento: o acesso ao camarim dele mediante credenciamento e exibição da pulseira de controle. Eu mesmo presenciei uma cena da sua estupidez ao se dirigir a um segurança que estava na porta de acesso ao camarim. Muita gente saiu de lá sem assistir ao show dele.
Por Magno Martins, edição de Ítala Alves