Informamos que recebemos do HREC a notificação de um caso suspeito de Monkeypox, nome definido pela OMS. Trata-se de uma paciente do sexo feminino com histórico recente de viagem.
Foi recolhido material para exames que poderão atestar ou não a presença da doença. A amostra foi encaminhada para o laboratório central do Estado (LACEN). Assim que recebermos o resultado informaremos à população.
Vale salientar que a doença geralmente se apresenta de forma leve e, na grande maioria dos casos, o paciente se recupera em até 21 dias.
O período de incubação da doença é de 06 a 13 dias, podendo variar de 05 a 21 dias.
A transmissão começa com aparecimento de sintomas como erupções na pele, e termina quando as crostas das lesões desaparecem.
A transmissão se dá através do contato direto com as lesões ou secreções respiratórias das pessoas com doença, sendo essa última forma de contágio menos comum na atual epidemia. As principais formas de contágio envolvem histórico de contato face à face, pele à pele, boca à boca ou boca e pele. Esse contato pode acontecer por abraço, massagem, beijos e por meio de contato íntimo, incluindo o contato sexual.
O diagnóstico, como já dissemos, é feito através de exame laboratorial.
Em geral, os casos não necessitam de tratamentos mais complexos, devendo apenas ser assegurado o isolamento domiciliar do paciente até a cicatrização das lesões, sempre sob o monitoramento dos serviços de vigilância epidemiológica (VE) municipais.
O objetivo do tratamento é o alívio dos sintomas e o gerenciamento de possíveis complicações em pacientes sob risco.
A prioridade deve ser prevenir e/ou tratar infecções bacterianas secundárias.
Vale ressaltar que a doença não é transmitida pelos macacos. É importante deixar isso bastante claro, uma vez que há registros, em vários locais do País, de macacos sendo mortos em decorrência da ignorância e desinformação de parte da população.